APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA NO JAPÃO E O TERREMOTO

AKita é uma cidade situada a noroeste do Japão. 

Os acontecimentos se deram num pequeno convento de Irmãs chamado de: “Instituto das Servas da Eucaristia”. O instrumento que a Virgem Santíssima escolheu para transmitir Sua mensagem ao mundo, foi a Irmã Agnes Sasagawa Katsuko. Ela tinha um problema de ouvidos que por ocasião destes acontecimentos estava completamente surda. 

Na capela das Irmãs há uma estátua de madeira, em que fora talhada uma Cruz (aproximadamente um metro de altura) e, em frente à cruz foi esculpida a imagem da Virgem Maria. 

No ano 1973 nos dias 12,13 e 14 de junho, a irmã Inês viu raios luminosos em roda do Sacrário. No dia 28 junho quinta-feira, uma ferida em forma de cruz apareceu na palma da mão esquerda, causando-lhe vivíssimas dores. A noite, a ferida estava seca, mas inchada; na sexta-feira de manhã, o sangue corria; no sábado o sangue parava e a chaga ficava seca. 

No dia 29 sexta-feira (Festa do S. Coração de Jesus), apareceram dois anjos em volta do altar, cantando: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus da Glória!” Todas as religiosas viram os anjos e ouviram o canto. No dia 5 julho, a surda irmã Agnes, na capela, ouviu uma voz dulcíssima e melodiosa que vinha da imagem de madeira. 

Primeira Mensagem  – dia 6 de julho de 1973:

“Minha filha, minha noviça, você tem me obedecido bem, abandonando tudo para me seguir. A doença em seus ouvidos é dolorosa? Sua surdez será curada, tenha certeza. A ferida em sua mão causa-lhe sofrimento? Reze em reparação pelos pecados dos homens. Cada pessoa nesta comunidade é minha filha insubstituível. Você reza direito a prece das Servas da Eucaristia? Então, vamos rezá-la juntas.”

A oração: 

“Sacratíssimo Coração de Jesus, verdadeiramente presente na Sagrada Eucaristia, eu consagro meu corpo e minha alma para ser inteiramente um com Vosso Coração, sendo sacrificado a cada instante em todos os altares do mundo e dando louvor ao Pai implorando pela vinda do Seu Reino.

Por favor receba este humilde oferecimento de mim mesma. Use-me como Vós desejais para a glória do Pai e a salvação das almas.

Santíssima Mãe de Deus, nunca me deixe ficar separada de Vosso Divino Filho. Por favor defendei-me e protegei-me como Vossa Especial Filha. Amém.”

Quando a prece acabou, a Voz Celeste disse: 

“Reze muito pelo Papa, Bispos, e Sacerdotes. Desde o seu Batismo você tem sempre rezado fielmente por eles. Continue a rezar muito… muito.

Diga ao seu superior todo que se passou hoje e obedeça-o em tudo que ele lhe dirá. Ele pediu que você ore com fervor.”

Os sinais:

No dia 6 de julho, uma chaga (igual à da irmã) apareceu na mão direita da imagem de madeira e o sangue começou a escorrer. No dia 26 de julho, o sangue brotou da estátua (de Maria) e as dores da Irmã aumentaram, tornando-se quase insuportáveis.

No dia 27 julho, um anjo disse à irmã:

“As tuas dores terminarão hoje. O derramamento de sangue de MARIA (na imagem) é para obter a vossa conversão; para implorar a paz; para reparar as ingratidões e injúrias feitas a DEUS. Reza em reparação por todos os homens.”

Segunda Mensagem  – dia 3 agosto de 1973:

”Minha filha, minha noviça, você ama o Senhor? Se você ama o Senhor, ouça o que eu tenho a lhe dizer. É muito importante… Você irá comunicar isso ao seu superior. Muitos homens neste mundo afligem o Senhor. Eu desejo almas para consolá-lo, para aliviar a ira do Divino Pai. Eu desejo, com meu Filho, almas que reparem através de seu sofrimento e sua pobreza pelos pecadores e ingratos. De modo a que o mundo possa conhecer Sua ira, o Pai Celeste está preparando para infligir um grande castigo em toda a humanidade. Com meu Filho eu tenho interferido tantas vezes para aplacar a ira do Pai.

Eu tenho evitado a vinda de calamidades oferecendo a Ele os sofrimentos de meu Filho na Cruz, Seu Precioso Sangue, e almas amadas que O consolem formando uma corte de almas vítimas. Oração, penitência e sacrifícios corajosos podem aliviar a ira do Pai. Eu desejo isto também para a sua comunidade… que ela ame a pobreza, que ela se santifique e reze em reparação pelas ingratidões e ultrajes de tantos homens.

Recitem a oração das Servas da Eucaristia com consciência do seu significado; coloquem-na em prática; ofereçam em reparação (o que quer que Deus envie) pelos pecados. Deixe cada uma esforçar-se, de acordo com sua capacidade e posição, para oferecer a si mesma ao Senhor.

Mesmo em uma instituição secular a oração é necessária. Almas que desejam orar já estão a caminho de serem reunidas. Sem prender-se demasiadamente à forma, sejam fiéis e fervorosas na oração para consolar o Mestre.

Após um silêncio:

 ”O que você está pensando em seu coração é verdade? Você está realmente decidida a tornar-se a pedra rejeitada? Minha noviça, você que deseja pertencer sem reserva ao Senhor, a tornar-se a esposa digna do Esposo, faça seus votos sabendo que você deve ser pregada à Cruz com três cravos. Estes três cravos são a pobreza, a castidade, e a obediência. Dos três, a obediência é o fundamento. Em total abandono, deixe-se guiar pelo seu superior. Ele vai saber entendê-la e dirigi-la.“

Os Sinais: 

 

Ver na foto acima: as Lágrimas escorrem do rosto da imagem de Nossa Senhora de Akita no Japão.

 No dia 29 de setembro, a imagem irradiou raios luminosos. A chaga da irmã Agnes desapareceu totalmente. De noite, a imagem foi inundada de luz e o sangue jorrou dos seus pés; todas as religiosas foram testemunhas.

 Um anjo disse:

 “MARIA derrama sangue; Ela está muito triste.“

 Depois, apareceu uma espécie de suor em todo o corpo da imagem e, ao mesmo tempo, a capela ficou cheia dum agradável perfume. Este perfume permaneceu durante os primeiros 15 dias do mês de outubro (mês do santo Rosário).

 Terceira Mensagem  -  dia 13 outubro de 1973:

 ”Minha querida filha, ouça bem ao que eu tenho a lhe dizer. Você irá informar seu superior.“

 Após um curto silêncio:

 ”Como eu lhe disse, se os homens não se arrependerem e melhorarem, o Pai irá infligir uma terrível punição a toda a humanidade. Será uma punição maior do que o dilúvio, tal como nunca se viu antes. Fogo irá cair do céu e vai eliminar uma grande parte da humanidade; os bons assim como os maus, sem poupar nem sacerdotes nem fiéis. Os sobreviventes irão ver-se tão desolados que irão invejar os mortos.

As únicas armas que irão restar para vocês serão o Rosário e o Sinal deixado pelo Meu Filho. Recitem todos os dias as orações do Rosário.

Com o Rosário, rezem pelo Papa, os bispos e os sacerdotes.

A obra do maligno vai infiltrar-se até mesmo dentro da Igreja de tal modo que se verão cardeais opondo-se a cardeais, bispos contra bispos.

Os sacerdotes que me veneram serão desprezados e combatidos pelos seus confrades… igrejas e altares saqueados. A Igreja ficará cheia daqueles que aceitam compromissos, e o demônio, vai pressionar muitos sacerdotes e almas consagradas a deixarem o serviço do Senhor.

O demônio vai ser especialmente implacável contra as almas consagradas a Deus. O pensamento da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza.

Se os pecados aumentarem em número e gravidade, não haverá mais perdão para eles.

Com coragem, fale ao seu superior. Ele saberá como encorajar cada uma de vocês a rezar e fazer obras de reparação.

É o Bispo Ito, que dirige a sua comunidade.

E Ela sorriu e então disse:

Você ainda tem algo a perguntar? Hoje é a última vez que eu vou falar com você em viva voz. De agora em diante você irá obedecer aquele que foi enviado para você e seu superior. Reze muito as orações do Rosário. Eu sozinha ainda sou capaz de salvar vocês das calamidades que se aproximam. Aqueles que colocarem sua confiança em mim serão salvos.

Os Sinais: 

A 13 outubro 1974, durante a Bênção do Santíssimo Sacramento, a irmã Agnes foi repentinamente curada da surdez. De noite, ela telefonou ao bispo responsável, Dom John Shojiro Ito, em Niigata (a 300 km) comunicando-lhe a notícia.

 Até 15 setembro 1981, portanto, durante 6 anos e 9 meses, a Santíssima Virgem chorou 101 vezes.

O Bispo Dom John Shojiro Ito estabeleceu uma Comissão de Estudos. Amostras do “sangue”, do “suor” e das “lágrimas” foram examinadas nas Universidades de Akita e Gifu.

 Conclusão: são lágrimas humanas e o sangue pertence ao grupo sangüíneo ‘O’ .

Em 1975, a Imprensa, Rádio e TV japonesas, fizeram ampla divulgação.

Outros sinais:

Na vila japonesa de Akita, uma estátua da Mãe, de acordo com o testemunho de mais de 500 cristãos e não-cristãos, incluindo o prefeito da cidade, budista, exalou sangue, suor e lágrimas. Uma religiosa, Agnes Katsuko Sasagawa recebeu os estigmas e também recebeu mensagens de Nossa Senhora.

A Igreja aprovou as mensagens e as lacrimações da estátua como sobrenaturais:

 Abril de 1984: O Reverendíssimo John Shojiro Ito, Bispo de Niigata, Japão, após anos de investigações, após consulta com a Santa Sé de extensas investigações, declarou que os eventos de Akita, Japão são de origem sobrenatural, e autorizou para toda a diocese a veneração da Santíssima Mãe de Akita.

Junho de 1988, Cidade do Vaticano: Joseph Cardeal Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, proferiu julgamento definitivo sobre os eventos e mensagens de Akita como confiáveis e dignos de fé.

A mensagem de Nossa Senhora revelada em Akita no Japão em 1973 a toda humanidade é forte, porém, vem mais uma vez recordar e atualizar o que Nosso Senhor nos diz no Evangelho: “Se não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo.” (Lc 13,5)

Não nos esqueçamos, porém, de que a Virgem Santíssima promete especial proteção para os que confiarem na Sua poderosa intercessão, como nos garantiu em Fátima (Portugal, 1917):

“Por fim, o Meu Imaculado Coração Triunfará”!

Mons. Lebrum 

Em tempo: Estas aparições se deram no Japão em 1973 na mesma região, onde agora aconteceu o terremoto e o tsunami. Vamos parar para pensar, para nos convencer e nos convertermos !!!
 
 

APARIÇÕES DE MARIA SANTÍSSIMA EM ZEITOUN, EGITO (1968 até hoje)


"Um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar" (Mt 2,13).

Em 1967, a comunidade internacional receava que o primeiro-ministro Gamal Abdal Nasser (na foto á direita), exercendo o poder absoluto como primeiro-ministro da União Socialista Árabe, como o Egito era chamado, alinhasse completamente a temível União Soviética.

A ameça soviética, como vemos, continuava obstinadamente “espalhando seus erros pelo mundo”, conforme predissera a Santíssima Virgem em Fátima, e exercendo com êxito sua agenda de dominação planetária sob a farsa denominada comunismo.
Através de intensas campanhas de propaganda, seu apelo insistente era reorganizar a unidade árabe e, em suas denúncias, a exigência da total extinção de Israel.

Entre 1962 a 1967 esse apelo dominou a política do Oriente Médio.
Depois da guerra de 1967 com Israel, Nasser recebeu infusão maciça de ajuda militar e econômica da União Soviética. O Ocidente estava preocupado e essa era a situação política em 1968.

Zeitoun é uma localidade no Cairo onde, segundo a tradição cristã a Sagrada Família se refugiou para escapar da perseguição de Herodes

No Cairo há um subúrbio chamado Zeitoun, que conforme a tradição cristã, teria sido a localidade onde a Sagrada Família (José, Maria e o recém-nascido Jesus) fugira para escapar das tentativas de Herodes que ordenara matar o pequeno Messias.
No passado houve ali um santuário que fora reconstruído várias vezes em honra de Santa Maria. Era considerado como o local onde a Sagrada Família encontrara abrigo.

Em 1925, um membro da família Khalil teve a revelação de que a Mãe de Deus apareceria durante um ano naquele lugar. A família doou o terreno e a nova igreja copta de Santa Maria foi construída novamente.
O tempo passou e no dia 2 de abril de 1968, dois mecânicos que trabalhavam em uma oficina de automóveis, localizada do lado da igreja. Um deles, olhando ao acaso, ficou perplexo ao ver uma “freira” vestida de branco, de pé sobre a cúpula da igreja.

A Virgem apareceu em intervalos até 1970, em geral deixando atônitas as milhares de pessoas que se reuniam para vê-la

Deduzindo que a freira fosse pular, correram a chamar o padre e o outro a polícia.
Chegando a rádio-patrulha uma multidão já estava formada. Muitos gritavam para a freira não pular.
No entanto, as pessoas perceberam o esplendor translúcido daquela religiosa. Em meio a gritos de espanto, a freira começou a desaparecer, até sumir diante dos olhos de todos.

Isso era apenas o começo de mais uma extraordinária intervenção de Maria sobre os planos do governo oculto do mundo através do comunismo/ateísmo que intentava lançar seus tentáculos nos países árabes.
A figura luminosa foi vista sete dias depois, em cima da igreja de Santa Maria.
A Virgem continuou a aparecer a intervalos até 1970, em geral deixando atônitas as cerca de 250 mil pessoas que se reuniam para vê-la. (Á direita, foto real de uma das aparições de Maria Santíssima sobre a igreja copta em Zeitoun, Egito. Na imagem vê-se a aura luminosa envolve a aparição e toma conta do zimbório)

A chegada da Santíssima Virgem era anunciada por luzes misteriosas

Fenômenos inexplicáveis antecediam as aparições. Em geral, a chegada da Santíssima Virgem era anunciada por luzes misteriosas, explosões tão brilhantes que lampejavam e cintilavam a ponto de serem comparadas a relâmpagos difusos.
Ocorreram também torrentes de incenso que fluíram pela igreja e caíram sobre as aglomerações fora dela.

A própria Virgem Santíssima não ficava imóvel. Caminhava ao redor do topo da igreja e muitas vezes inclinava-se e saudava as multidões embaixo. Curvava-se da cintura para cima e movia os braços em saudações e bênçãos. Milhares de pessoas, que presenciavam simultaneamente o fato, imediatamente se ajoelhavam para recebê-las.
(Acima,uma das centenas de fotografias divulgadas na época. No detalhe observa-se a perplexidade da multidão ao ver a imagem luminosa de Maria Santíssima em movimento)

"Investigações oficiais foram levadas a cabo, e como resultado foi considerado um fato inegável: A Virgem Maria tem aparecido na Igreja Católica Ortodoxa Coopta de Zeitun em um corpo luminoso, claro e com feições definidas, visto na parte frontal (do templo) por todos os presentes da igreja, seja cristãos ou muçulmanos " - Relatório do Departamento Geral de Informações de zeitun, Egito 1968

A Santíssima Virgem, com sua manifestação, conseguiu unir tanto cristãos quanto muçulmanos, que cantavam juntos as mesmas canções. Um espetáculo de fé de rara beleza. O Patriarca coopta local, Kyrillos VI, anunciou um ano depois das aparições que ele não tinha nenhuma dúvida que a Mãe de Deus estava aparecendo para milhões de pessoas sobre o teto da Igreja em Zeitun

Meio milhão de pessoas testemunharam a Virgem movimentar-Se, acenar para o povo e inclinar-Se todas as vezes que passava diante da cruz da cúpula da igreja

Em pouco tempo, a mídia internacional, inclusive o New York Times e principais revistas, publicavam artigos sobre as aparições inexplicáveis e muitas fotografias incontestáveis delas. Isso levou a Zeitoun pessoas do mundo todo, que chegavam cada vez mais. (À esquerda, vê-se nitidamente a silhueta da Senhora. Meio milhão de pessoas testemunharam-na movimentar-se, acenar para o povo e inclinar-se todas as vezes que passava diante da cruz da cúpula da igreja)

Rapidamente um relatório favorável foi publicado por parte da comissão de investigação, instaurada em 23 de abril de 1968, por Sua Santidade Anba Kyrillos VI, patriarca da sé de São Marcos na África e no Oriente Próximo.

O relatório confirmou “curas milagrosas de casos desesperados”, tais como câncer da bexiga, câncer da glândula tiróide, cegueira permanente, surdez, paralisia permanente dos membros, hérnias, hipertensão, infecções bacteriológicas e virais e insanidade mental. É importante ressaltar que todas essas curas foram confirmadas por médicos.

As fotografias autênticas tiradas em Zeitoun permitem uma reavaliação positiva de todas as grandes aparições anteriores da Mãe Santíssima

Essa surpreendente aparição foi filmada e fotografada. O investigador Ingo Swan, em seu livro As Grandes Aparições de Maria, reflete:


“Com essa bela aparição, repetida muitas vezes, a exigência dos incrédulos de uma fotografia incontestável de uma aparição da Mãe Santíssima foi satisfeita e satisfeita muitas vezes. Se fotografias incontestáveis são aceitas como evidência de fatos, então as fotografias das repetidas aparições da Mãe Santíssima em Zeitoun devem ser aceitas como registro de uma aparição concreta. (à direita, fenômeno das luzes filmado em 2004, durante uma celebração mariana. As explosões de luz acontecem ao redor da igreja diante de uma multidão de fiéis estupefatos)
E, na verdade, essas fotografias permitem uma reavaliação positiva de todas as grandes aparições anteriores da Mãe Santíssima”. (1)

Os fenômenos ocorridos em Zeitoun foram testemunhados por mais de meio milhão de pessoas, com fotografias incontestes.


Vários dos fenômenos luminosos inexplicáveis ainda continuam ocorrendo ao redor da igreja de Santa Maria em Zeitoun, em certos dias de festas e celebrações marianas especiais

Essa maravilhosa, porém, silenciosa aparição de Maria Santíssima, foi um dos acontecimentos mais espetaculares da história egípcia moderna. Lamentavelmente, está relegada ao esquecimento devido ao indiferentismo espiritual de nossos dias.

O interessante é que Abdal Nasser morreu repentinamente em 1970. Assumiu Anwar al-Sadat, que seguiu uma política mais moderada para com Israel, dando início a esforços de paz. Mesmo assim, outra guerra irrompeu em 1973.

Com a intervenção de Maria Santíssima não foi adiante o que se insinuava como mais uma grande e mal-intencionada intervenção da União Soviética, naquele momento sobre a política dos países árabes. Atualmente, vários dos fenômenos luminosos inexplicáveis ainda continuam ocorrendo ao redor da igreja de Santa Maria em Zeitoun, em certos dias de festas e celebrações marianas especiais.
Na internet é possível ter acesso a vários vídeos que mostram os fenômenos das luzes, bem como a grande multidão que se aglomera e testemunha.
 

 

 

 
 
"Que a Paz de Cristo e a Ternura de Maria esteja contigo e com os teus!"
 
 
 
Mirjana e Ivanka estavam fazendo um passeio fora da aldeia. Era uma estrada de terra, sem asfalto, onde, naquela época, não havia casas. Ivanka olhou na direção da colina e viu uma figura luminosa. Disse: “Mirjana, olha, lá está Nossa Senhora!”. Mirjana nem olhou para ver o que estava acontecendo. Ela disse: “Você acha que Nossa Senhora vai aparecer a nós?”. Voltando para casa, encontraram sua amiga Milka, que lhes pediu que a ajudassem a buscar as ovelhas.
 
Aquele era o lugar onde as crianças, os rapazes brincavam e jogavam bola. Assim, veio Vicka, Ivan e outros, e todos estavam ali embaixo, no campo mesmo. E Nossa Senhora veio no primeiro dia como um dom, com o Menino Jesus em seu braço para dar Jesus a cada um de nós, e com a outra mão fazia sinal, para que se aproximassem. Mas todos eles ficaram com medo e fugiram.
 
No dia seguinte, eles sentiram um forte chamado em seus corações para irem à colina. Alguns que viram Maria no primeiro dia, como Milka e outros que estavam com eles, não conseguiram vir no segundo dia, no dia 25, e não viram mais Nossa Senhora. No segundo dia, vieram também Marija e Jakov, que não estavam no primeiro dia. Alguns adultos vieram também com eles.
 
Nossa Senhora apareceu em Lourdes de manhã, em Fátima à tarde e em Medjugorje à noite, mais ou menos às 6 da tarde.
 
Todos os que tinham vindo esperavam alguma coisa. De repente, todos viram uma grande luz sobre a colina e os adultos, quando viram essa luz, caíram por terra. O que está acontecendo? E esses 6 garotos viram Nossa Senhora no meio da colina, que fazia sinal com a mão, chamando-os, para que se aproximassem. E eles correram com uma velocidade incrível. Ninguém conseguia alcançá-los. Eles como que voavam naquele terreno cheio de rochas e de espinhos. Nem sentiam os espinhos. Era como uma estrada plana para eles. Eles contaram que sentiram como que uma força que os puxava para cima. E quando eles chegaram a 2 metros de Nossa Senhora, a força de Deus os colocou de joelhos. E quando eles olharam para cima, viram uma linda moça, belíssima. Eles disseram depois que não podiam nem imaginar que uma tal beleza pudesse existir. Era uma jovem de cerca de 20 anos, que lhes dizia: “Meus anjos queridos, não tenham medo. Eu sou a Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Jesus”.
 
Nossa Senhora pediu que se comemorasse a festa da Rainha da Paz no dia 25 porque no primeiro dia todos fugiram. Assim, o segundo dia, dia 25, foi o dia em que eles falaram com Nossa Senhora e Ela deu a mensagem. Mas eu creio que Nossa Senhora também não queria misturar a festa da Rainha da Paz com a festa de São João (opinião pessoal da Ana Sego).
 
No dia seguinte, os sacerdotes pediram aos videntes que perguntassem a Nossa Senhora qual era o Seu nome. E Ela se apresentou como a Rainha da Paz.
 
Nossa Senhora os chamou de “anjos”, não porque fossem como anjos, porque eles eram como os outros, mas porque “anjo” significa “mensageiro”.
 
Alguns dias depois, quando os sacerdotes os interrogaram, levaram um crucifixo, e os jovens tiveram que colocar a mão sobre a cruz e jurar dizer a verdade.
 
No terceiro dia, havia milhares de pessoas sobre a colina para a aparição, e isso em si já era um milagre, porque as linhas telefônicas tinham sido cortadas por causa de uma tempestade. Não se podia telefonar nem uns dias antes nem uns dias depois da aparição. E a notícia da aparição, independente disso, correu velozmente.
 
No segundo dia, eles falaram com Nossa Senhora, rezaram com Nossa Senhora, choraram, porque também tinham medo, e Nossa Senhora disse: “Venham amanhã”, que era o terceiro dia, no mesmo lugar e no mesmo horário. E assim as aparições continuaram.
 
Mas, quando eles correram em direção a Nossa Senhora, Ela estava na metade da colina, e quando Ela os viu correndo, Ela subiu um pouco mais e ficou ali onde hoje está a estátua. Nossa Senhora estava no meio porque só assim seria visível lá de baixo. Se Ela estivesse mais para cima, eles não teriam conseguido enxergar.
 
Uma vez Nossa Senhora apareceu na base da colina, no lugar onde hoje está a “Cruz Azul”, e Ela disse: “Não subam a colina, porque lá a polícia espera por vocês”. Assim, eles tiveram a aparição na base da colina. Um dia depois, foi proibido a todos, pela autoridade comunista atéia, subir a colina e rezar. Os videntes então se reuniam na base do morro para a aparição, e alguns do vilarejo queriam ir ali para rezar, para estar junto durante a aparição, e assim nasceu o grupo de oração. Foi neste lugar que recebemos a mensagem de Nossa Senhora para iniciar e formar os grupos de oração.
 
Os videntes se reuniam ali para a aparição e um dia veio a Polícia Especial da capital da Iugoslávia comunista, de Belgrado, para acabar com estas aparições. Eles tinham recebido uma notícia falsa de aqueles jovens (os videntes) queriam fazer uma revolução. Vieram com armas, com carros armados, com os cachorros, e procuraram pelos videntes. Os videntes, durante a aparição, entram em êxtase, não vêem, não escutam ninguém, só vêem e só escutam Nossa Senhora. Mas o grupo de oração viu os policiais, que passavam com os cachorros bem perto e, mesmo com os cães, não conseguiram encontrá-los. Então, esse é um lugar muito importante. Nossa Senhora os abraçou, os protegeu, os escondeu. Assim, esse lugar me recorda o Coração Imaculado de Maria, porque Ela disse: “O meu Coração será o vosso refúgio, onde vocês poderão repousar e estar protegidos do mal”. E hoje este lugar serve também para nós, porque existe tanto mal ao nosso redor.
 
Nossa Senhora pediu a consagração ao seu Coração e ao Coração de seu Filho em algumas mensagens. Em uma mensagem particular, dada à vidente Marija, que mora na Itália e veio aqui para a virada do ano (ela tem as aparições regulares antes da missa da tarde), Nossa Senhora disse para ela ir à Colina mais ou menos às 10h da noite. Foi no dia 1º de janeiro de 2001 que Nossa Senhora lhe deu essa mensagem. Vejam como Nossa Senhora inicia: no primeiro dia, no primeiro mês, no primeiro ano do terceiro milênio:
 
“Queridos filhos meus, quero todos vocês esta noite comigo, agora, quando satanás se soltou das correntes. Quero que façam a consagração ao meu Coração e ao Coração de meu Filho”.
 
Deu a Sua bênção materna e, se nós percebemos, depois deste ano o mundo se tornou pior: 11 de setembro, a guerra com o Iraque, tsunamis, desastres naturais que aumentam, vulcões, terremotos... Assim, Nossa Senhora nos dá dois Corações, e se nós fizermos a consagração cada dia, veremos os milagres desta oração. São poderosos. São várias as orações de consagração. Todas são boas. Mas a que Nossa Senhora pediu foi a que Ela deu por meio da Jelena, que tinha locução interior.
 
Mas, por que a Cruz é azul? O vidente Ivan recebeu uma cruz de ferro de um italiano e ele tinha, por acaso, só esta cor, só esta tinta; então ele pintou com esta tinta que ele tinha e que era azul. Mas esta cor me recorda que Nossa Senhora disse: “Os grupos de oração são a armada azul da Rainha da Paz”. A arma deles é o rosário e o escudo é o Escapulário do Carmo, porque quem usa o escapulário não irá para o inferno.
 
Os meus grupos são especiais, porque aqui se tornam todos soldados de Jesus.
 
O vidente Ivan, que mora nos Estados Unidos, quando vem a Medjugorje tem a aparição na Cruz Azul ou no alto da colina uma vez por semana, segunda ou sexta-feira, mais ou menos às 10 da noite; a vidente Mirjana tem a aparição anual e também cada dia 2 do mês, às 9 da manhã, na Cruz Azul. Assim, este é um lugar de várias aparições de Nossa Senhora. Para concluir, a Cruz Azul é o lugar onde Nossa Senhora protegeu os videntes e o grupo de oração da polícia comunista.
 
No local onde Nossa Senhora, no segundo dia, começou a falar com os videntes foi colocada uma estátua. Esta estátua foi doada por uma família coreana. O marido era budista, a mulher era católica. Eles tinham um filho doente que tinha cinco doenças diferentes. E o marido sempre gritava com a sua mulher, dizendo: “Veja o que o teu Deus te deu!” A mulher tinha apenas o rosário nas mãos e as lágrimas que caíam. Alguns anos atrás, ela veio com o seu filho a Medjugorje e o seu filho foi milagrosamente curado. O marido se converteu e, para agradecer a Deus e a Nossa Senhora por esta cura, pediu a permissão ao pároco de Medjugorje para colocar a estátua sobre a colina.
 
O caminho pelo qual se sobe a colina era o caminho usado pelas cabras. Ele foi alargado, para que ali se pudesse subir rezando o santo terço. Vejam, o caminho para o Céu é muito difícil. Essas rochas são como os obstáculos na nossa vida. Como vencer todas estas dificuldades, todos estes obstáculos na nossa vida? Nós devemos dar a mão à Mãe Celeste e permitir que Ela nos guie, porque Ela conhece o melhor caminho para o Céu. Muitas vezes é difícil aceitar a vontade de Deus e, se nós não a procuramos, nós nos perdemos nesses espinhos, nesses matos.
 
Agora, eu quero que vocês façam uma coisa especial. Escrevam dum lado do seu coração essas belas palavras que Jesus disse a Santa Faustina Kowalska: “A partir de hoje, a minha vontade não existe”. Do outro lado do seu coração, escrevam: “A partir de hoje, só existe a vontade do Pai”. Este será aquele motor que nos levará adiante na vida, sempre adiante. É mais fácil caminhar na colina com o bastão, como quando, na nossa vida, caminhamos com Jesus e Maria: Jesus, Maria, Jesus, Maria (dois bastões em que nos apoiamos), e assim nós chegamos lá em cima e temos a vitória.
 
Entrevista dada por Ana Sego, guia oficial de Medjugorje, em ocasião da Peregrinação feita por nosso Secretariado Rainha da Paz do Rio de Janeiro, na festa dos 29 anos de aparições de Nossa Senhora em Medjugorje. Tradução: Pe. Mateus Maria, digitado pela Sra. Tânia Layer - Segue o link abaixo, para quem quiser assistir: https://pt.gloria.tv/?media=87439
 
 

APARIÇÕES DE MARIA SANTÍSSIMA EM RUANDA (1981)


Entre outros fatores, existem duas importantes características nas profecias de Maria Santíssima em Suas mensagens pelo mundo: as referências aos apocalipses locais.
(geralmente referentes ao país ou região onde Ela se apresenta) e as referências ao apocalipse final, enunciado por Jesus e os grandes profetas( A direita, ilustração de Maria Santíssima, conforme descrita pelas oito jovens crianças que a viram durante as aparições em Kibeho, na África)
Transcreveremos, a seguir, uma dessas mensagens referentes a um apocalipse local. Dessa vez concretizado integralmente na África, e exatamente conforme profetizado pela Santíssima Virgem por meio de aparições, mensagens, “viagens místicas”, curas milagrosas e sinais atmosféricos.
Em 1978, Ruanda era a nação mais densamente povoada da África. Com quase cinco milhões de habitantes a população era dividida em três grupos étnicos: os hutus representando 85% da população; os tutsis com 15% e os twas, cerca de 1%. As línguas oficiais são o quiniarunda e o francês (este idioma devido a antiga ocupação belga de Ruanda).

Os descendentes dos hutus sempre cultivaram ódio aos descendentes dos tutsis


No passado, os tutsis minoritários (que falam uma língua nilótica) foram os suseranos tradicionais da maioria hutu (que fala banto). Os descendentes dos hutus sempre cultivaram ódio aos descendentes dos tutsis. Em conseqüência desse ódio, periodicamente desencadeia-se uma fúria violenta.
Metade dos ruandeses mantém-se fiel a suas antigas crenças animistas. A maioria da outra metade é formada por cristãos, 52% dos quais são católicos romanos, com minoria protestante, adventista e muçulmana.
A capital e também maior cidade de Ruanda central é Kigali. Situada a cinqüenta quilômetros a sudoeste fica Butare, a segunda maior cidade e sede de uma arquidiocese católica.
A oeste de Butare está o povoado de Kibeho, onde ficam uma igreja e os prédios escolares das irmãs de caridade ruandesas Benebekira.
Este é o cenário para mais uma incontestável intervenção de Maria Santíssima que previu com antecedência de mais de uma década um terrível episódio que assolaria aquela região.
Era o sábado do dia 28 de novembro de 1981, pouco depois do meio-dia. Alphonsine Mumureke, então com 17 anos, almoçava no refeitório juntamente com as alunas da escola secundária de Kibeho. Naquele dia, ela estava encarregada das orações. (Á direita, Alphonsine Mumureke, de 17 anos. Em seu êxtase, sua expressão revela a grande alegria por poder ver e conversar com Maria Santíssima)
Conforme ela própria anotasse mais tarde em seu diário, sentia-se feliz, embora ansiosa.
Várias vezes ouvira uma voz suave que chamava:
“Minha filha, minha filha”.
Após hesitar um pouco, Alphonsine atendeu o chamado e dirigiu-se a um corredor próximo, de onde parecia ouvir a voz. Repentinamente, ajoelhou-se e fez o sinal da cruz.
— “Estou aqui”, disse Alphonsine.
Nesse momento a “Senhora de Luz” apareceu diante dela e aconteceu uma conversa inusitada:
— Quem é a senhora?
— “Je suis la Mère du Verbe.” (Sou a Mãe do Verbo).
O início desse diálogo causou dificuldade porque ninguém tinha entendido realmente o que significava “Mãe do Verbo”. Nas línguas neo-latinas, “verbo” significa também “palavra”. “Sou a Mãe da Palavra” é uma tradução correta. E também concernente à descrição bíblica quando refere-se a Jesus Cristo, o “verbo de Deus”, “palavra de Deus” ou “verbo que se fez carne”.
Vemos que ao valer-Se da expressão "Mãe do Verbo", Nossa Senhora vem pessoalmente confirmar um dogma exclusivo da Igreja de Seu Filho, conforme fizera em 1830 para Catarina Laboure e também em outras manifestações pelo mundo.
Logo essa pequena confusão se desfez quando a Virgem Santíssima perguntou a Alphonsine:
— O que você procura [ou prefere] na religião?
Ao que Alphonsine respondeu testemunhando com toda naturalidade uma das mais singelas e convictas profissões de fé: “Amo a Deus e a Mãe dele, que nos deu um Filho que nos salva!” (Agnes Kamagaju, nascida em 1960. Suas aparições duraram de 1 de agosto até 21 setembro de 1982. Viu Nosso Senhor e Sua Mãe. Nessa foto, a esquerda, em êxtase, durante uma das aparições transmitidas pela Rádio Ruandense)
— É por isso, falou a Senhora, que venho tranquilizá-la, pois ouvi suas preces. Eu gostaria que suas colegas tivessem mais fé, pois elas não crêem o suficiente.
“Mãe do Salvador!”, respondeu Alphonsine, que agora reconhecera a Virgem. “Se verdadeiramente é a senhora, a senhora que vem dizer que em nossa escola temos pouca fé, é porque nos ama! Estou realmente cheia de alegria porque a senhora veio a mim.” E, então, a Mãe de Jesus, “cheia de sorrisos”, elevou-se e desapareceu. (1)
Já de início, ao contar sua experiência para suas companheiras, Alphonsine imediatamente começa a viver as dificuldades de todo vidente de Maria Santíssima. Sua história não foi bem recebida. Foi caçoada e humilhada. Uma das colegas acusou-a de querer se sobressair por não ser originária da região de Kibeho e por ser uma instrusa que entrara na escola depois do início das aulas.


Diversas aparições se sucederam. Alphonsine adquiriu aquela tenacidade característica dos videntes de jamais recuar ou se retratar. Como o fenômeno impressiona, suas colegas passaram a se ajoelhar e rezar com ela, embora não vissem a aparição.


Em 12 de janeiro de 1982, Anathalie Mukamazimpaka viu Nossa Senhora e entrou no mesmo êxtase que Alphonsine.
Isso aumentou o entusiasmo e a consternação no povoado de Kibeho. Marie-Claire Mukagango, confidente de Dom Gahamany, bispo da arquidiocese de Butare se opôs tenazmente. (Vestine Salima, a direita, nascida em 1960. Relatou em seu diário que no início viu aparições de Jesus e mais tarde de Maria. Em um de seus êxtases,
durante uma hora e sem se mover, recitou o rosário com os braços abertos, em forma de cruz)
A situação foi ficando cada vez mais delicada até que no dia 2 de março de 1982, quando Marie-Claire Mukagango também passou a ver a aparição.
Mas não parou aí. Uma das características mais surpreendentes dos fenômenos marianos ainda ocorreria: outras pessoas passariam a entrar em êxtase e a compartilhar simultaneamente a visão.
Em julho, também viram a aparição: Segatshaya, jovem que ainda não era cristão, e outro garoto, Valentine, além de mais quatro garotas — Agnes, Vestine, Stephaine e outra Agnes, mais jovem que a primeira. Assim, os videntes principais seriam oito.
Entretanto, outras vinte pessoas da área de Kibeho alegaram ter visto a Mãe de Jesus e no mínimo mais dez em outras partes do país.
Como é de praxe, todos os videntes principais foram inquiridos e submetidos a testes, juntos e separados. Com algumas ligeiras diferenças nas descrições sobre o
aspecto de Maria, quer juntos ou separados, todos, unânime e ardorosamente, concordaram sobre um ponto incomum em outras aparições.
Durante as aparições eram arrebatados para uma paisagem maravilhosa, bem diferente da desolada região de Kibeho e Butare, quase tão inteiramente despojada de vida vegetal.
De acordo com os relatórios da comissão de investigação, durante esses êxtases com a Mãe Santíssima jovem e luminosa, os videntes se viam em outro mundo, uma vasta extensão de campinas verdejantes, cobertas de umidade e orvalho cintilantes. Suaves luzes cor-de-rosa e de outras cores brilhavam nesse outro céu.
Nessa paisagem, completamente diferente da de Kibeho, havia flores por toda parte, radiosas e resplandecentes. A Virgem flutuava acima dos videntes, razão pela qual todos inclinarem a cabeça para trás e olharem quase diretamente para cima. Sem exceção, todos os videntes descreveram de maneira idêntica essa mesma paisagem maravilhosa.
Quando os videntes entravam nesses seus intensos transes extasiados e perdiam o contato com “este mundo”, todos foram “testados”. Feridos com canetas e pontas de faca, às vezes, sangravam. Fósforos e velas acesas eram aplicados em suas mãos e também objetos sob as unhas. Lanternas eram voltadas diretamente para seus olhos arregalados, mas as pupilas não se contraíam nem dilatavam.
Alguns recebiam tapas no rosto, sem esboçar a mínima reação. Uma rigidez incomum tomava seus corpos. Não se conseguia mover-lhes os braços e as pernas pela força. As colegas de classe de Alphonsine testemunharam-na falando em línguas diferentes: francês, inglês, kinyarwanda (sua língua nativa) entre outras desconhecidas.
(Emanuel Segatashya, nascido em 1967, que teve visões de Jesus)
Um aspecto comovente ao estudar-se em maiores detalhes o período de uma grande aparição de Maria Santíssima, são as delicadezas proporcionadas pelo Seu amoroso coração maternal. E no caso de Kibeho, também através do misericordioso coração de Jesus. Nosso Senhor Se apresentou para algumas das crianças videntes.
Como no caso de Emanuel Segatashya, nascido em 1967 em uma vila chamada Rwamiko. Seus pais eram pagãos e praticantes dos cultos animistas nativos. Nunca havia ido à escola. Toda sua família era iletrada e tinha vivido em um lugar distante, onde não havia nenhuma comunicação, nem ao menos rádio. Segatashya não sabia tampouco fazer o sinal da cruz nem o que as cruzes em torno da estação da missão significavam.
Com 15 anos começou a ter visões de Jesus. Esse fato evidentemente chamou a atenção dos curiosos que começaram a chegar para entender o que estava acontecendo. As palavras de um humilde pastor desconhecedor do Cristianismo chamavam a atenção. Afinal, ninguém entendia como aquele menino poderia ter o conhecimento de expressões cristãs como sacramentos, penitência, pecado, amor. De onde vinha essa revelação?
O mais belo desse fato é que Emanuel afirmava ser o próprio Jesus quem lhe ensinara a fazer o sinal da cruz, rezar a oração do Pai Nosso, a recitar a Salve Rainha e o rosário, que em seus mistérios contempla a vida e a paixão de Cristo.
Tal fato, por sua própria naturalidade, é comovente e imensamente consolador, desde que Nosso Senhor realmente prossegue Sua missão de anunciar a Boa Nova aos mansos e humildes, como outrora fizera na Palestina, convidando a todos para a reconciliação com Deus através de Sua incomparável mensagem de Amor.
E mais ainda do que isso. Dando Seu penhor à Igreja erigida sobre Seu sacrifício, ao reafirmar no batismo por Ele próprio ordenado há dois mil anos como autêntica conversão ao Cristianismo.
Por orientação do próprio Senhor,Segatashya foi batizado em 1983. O nome escolhido foi Emanuel (que significa “Deus conosco”), conforme o mesmo Jesus havia lhe pedido em uma das aparições. (2)
E com isso, reafirmou, através do batismo por Ele próprio ordenado há dois mil anos, a autêntica conversão ao Cristianismo:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,19-20)

(Marie-Claire em êxtase)
A reação a esses acontecimentos tomou vulto. Devido a multidão, improvisou-se uma plataforma, de forma que todos pudessem enxergar os videntes. A Rádio Ruandesa instalou alto-falantes e passou a transmitir ao vivo as descrições dos acontecimentos e das mensagens.
A essência das mensagens era de teor apocaliptico. A Santíssima Virgem queixava-se de que as pessoas não prestam bastante atenção às coisas do céu. Consideram irrelevantes as verdades reveladas na Bíblia e as ignoram.
Nossa Senhora salientou:
“O fim dos tempos profetizados pela Bíblia deixa-as indiferentes e elas não se preparam nem vêem necessidade de almejar a perfeição.”
Em outra circunstância, a Mãe de Jesus e Mãe da Igreja queixou-se da mesma maneira como em outras grandes aparições:

“Tudo que lhes digo parece-lhes sem importância”. (3)
(A intervenção de Maria Santíssima está fartamente documentada, sobretudo, asprevisões da Virgem referentes ao terrível massacre)
As aparições de Maria em Kibeho estão fartamente documentadas, uma vez que foram gravadas e até mesmo filmadas. Inúmeros romeiros, policiais e autoridades governamentais tiveram a oportunidade de testemunhar por escrito os extraordinários fenômenos solares e atmosféricos que várias vezes ocorreram.
Semelhante a outras grandes aparições, era possível fitar o sol sem ferir os olhos. Uma sequência de fenômenos se desenrolava. Primeiro o sol ficava azulado.
Depois, a parte superior ficava branca e brilhante a inferior, vermelha. Algo “semelhante a uma faixa” cingia o sol. Este dançava da esquerda para a direita e de baixo para cima durante uns dez minutos.
E milhares de testemunhas viam o céu sobre Kibeho passar por um encantador espectro de cores.
Durante à noite, várias vezes as estrelas dançavam e outras vezes desapareciam completamente, sendo substituídas por cruzes luminosas.
 (Anathalie Mukamazimpaka, nascida em 1965 em família católica. A Virgem lhe recomendava humildade, entrega a Deus, sacrifício e oração pelos pecadores)
Mas o mais significativo dos fenômenos para a região de Kibeho foram as chuvas fora de época, que amenizavam a seca que tanto assola aquela localidade.
E a idéia da chuva partiu da própria Mãe de Jesus, que perguntou a Anathalie em agosto, mês que raramente chovia.
“Por que não me pediram chuva?”
Anathalie respondeu: “A senhora disse que daria conforme Sua vontade e quando quisesse”. E a Mãe Santíssima retrucou:
“E agora vou lhes dar uma chuva de consagração”. (4)
Ao dizer isso, caiu uma tempestade iniciando assim a primeira de muitas chuvas fortes. Mesmo assim ninguém procurava abrigar-se. Milhares de peregrinos ajoelhavam-se no aguaceiro, na lama bem-vinda e agradeciam alegremente as “chuvas do Céu”. Passaram a recolher a água da chuva em todas as vasilhas disponíveis e em enormes caldeirões. E a partir dessas águas recolhidas começaram as curas.
Desde o início a “aprovação” definitiva de Nossa Senhora em Kibeho não poderia ser posta em dúvida.
Os videotapes, transmissões radiofônicas e testemunhos clericais, os milagres solares e as curas falavam por si.
Mesmo assim, “com base na razão e na prudência”, o bispo da arquidiocese de Butare, monsenhor Gahamanyi convocou duas comissões de estudo. Uma compunha-se por médicos e psiquiatras, a outra, de teólogos.
Mesmo antes da aprovação “uma enorme renovação da piedade”, aumento de fé e inúmeras conversões já havia ocorrido em Kibeho e por toda a Ruanda.
Um fato inexplicável testemunhado pelas comissões de investigação era o das “viagens místicas”. Os videntes avisavam que iriam permanecer como mortos durante dias e Alphonsine chegou a pedir que “não os enterrassem”, pois estariam vivos. Disse também que não sentia nenhum medo.
Nessas viagens místicas, foram conduzidos pela Mãe Santíssima ao Céu, ao Purgatório e ao Inferno.
Ao observarem tais fenômenos, os investigadores percebiam que os videntes permaneciam como mortos por dois ou três dias e noites. Mas sinais mínimos eram detectados pelos médicos. A princípio, tomaram medidas severas para despertar os videntes comatosos. Mas nenhuma surtiu efeito.
Os médicos da comissão de inquérito, juntamente com padres, freiras, enfermeiras e outras testemunhas puderam comprovar que ao recobrarem a consciência, voltavam sem apresentar nenhum sinal de desidratação ou fraqueza, embora tivessem permanecido sem comer e beber durante o período de coma. Porém, narravam suas “viagens misteriosas” e também “visões de horror”. Diziam que durante essas viagens testemunharam a “tristeza de Jesus” e o “fim do mundo”.
Porém no dia 15 de agosto de 1982, ao recuperarem de um êxtase que durou oito horas, cinco dos videntes principais começaram a chorar compulsivamente lágrimas de horror.
Todos relataram ter visto uma cena medonha de torrentes de sangue, corpos abandonados e sem sepultamento, árvores em fogo, grandes abismos que abriam, um monstro aterrador e cabeças decapitadas por toda parte.
Essas revelações foram testemunhadas por cerca de dois mil e quinhentos peregrinos presentes, que ficaram bastante temerosos. Com as mesmas características, essas visões apocalípticas repetiram-se várias vezes.
O mais incrível foi que poucos anos mais tarde, as guerras entre os hutus e os tutsis fugiram a todo controle. A meta dos hutus passou a ser o total genocídio dos tutsis. Chegaram a ordenar a todos os hutus do sexo masculino de 6 a 90 anos que matassem pelo menos um tutsi. Após matá-los, deveriam decapitá-los e exibirem as cabeças como prova da façanha.



Uma das razões chaves que fizeram as autoridades eclesiásticas competentes reconhecerem a aparição de Kibeho foram as visões antecipadas do genocídio em Ruanda que ocorreu 12 anos mais tarde, em 1994. Em 19 de agosto de 1982, os videntes relataram “um rio de sangue, uma incontrolável matança, corpos abandonados sem ninguém para enterrá-los, árvores em chamas e corpos sem suas cabeças”. Exatamente como ocorreu depois
Cidades, povoados e aldeias foram inteiramente arrasados e suas árvores queimadas.
Milhares e milhares de corpos foram abandonados e deixados insepultos. Os rios ficaram fétidos com corpos que se decompunham por toda parte. Quem bebia a água desses rios morria de febre. Tão grande era a poluição de cadáveres de hutus e também de tutsis que os peixes morreram no grande lago de Kivu, cerca de 100 quilômetros na fronteira ocidental de Ruanda. Centenas de milhares de refugiados fugiram para países vizinhos.
Muitos países e as Nações Unidas enviaram socorro e enorme quantidade de alimentos e remédios, embora insuficientes. Milhares morreram em campos de refugiados, principalmente crianças que já sofriam de desnutrição na terra natal.